terça-feira, 27 de outubro de 2009
São Pedro prova 2
São Pedro prova 2
O dia amanheceu com muito cirrus e calor e um vento sul fraco. Na rampa vento sudoeste, atravessado na decolagem, prova definida de 24 km, com 11km de contra vento na perna inicial.
A minha tática e do Samuel era de não arriscar nada pois não precisávamos, já que tínhamos uma confortável vantagem em relação aos outros, era só se manter no pelotão.
Confusão na hora do start, muita gente , no rotor, termais falhadas, perigoso e estressante...
Abriu o start eu já estava alto e bem posicionado, o Boni passou igual a um louco gritando pra mim irmos matar a prova, mas eu segurei e preferi voar junto com a turma, já de início uma turma de serial já estava apanhando para andar para frente e achar uma boa termal. Se juntamos numa boa turma, Chicoloco, Samuel, Rafael Bunda de urso e Preto de Fr4.
Fomos abrindo caminho no contra vento e ganhando km em direção ao pilão, em cima da cidade bombou um pouco mais e o Samuel nos abandonou e atacou o pilão que estava na sombra, e ficou logo depois do pilão. Ganhamos mais altura para poder bater o pilão na sombra e voltar para o sol, e fomos ao pilão no contra vento, transição tranqüila e rendendo bem, o Chicoloco e preto ficaram pra trás enchendo o tanque.
Batemos eu e Rafael e como no planejado chegamos ao terreno com sol com uma boa altura, achamos uma boa termal com um monte de urubus, ganhamos e daí eram só mais 10km de cauda para o gol. Nessa hora eu sabia que havia ganho a etapa, foi difícil se concentrar para terminar o vôo.
Chegamos eu e Rafael de Pirapora de Omega 7 logo em seguida, o Preto de FR e o Chicoloco ficaram no caminho para o Gol.
O Boni veio resgatar agente, fizemos o Rafel pagar umas cervejas e foi só alegria !
O dia amanheceu com muito cirrus e calor e um vento sul fraco. Na rampa vento sudoeste, atravessado na decolagem, prova definida de 24 km, com 11km de contra vento na perna inicial.
A minha tática e do Samuel era de não arriscar nada pois não precisávamos, já que tínhamos uma confortável vantagem em relação aos outros, era só se manter no pelotão.
Confusão na hora do start, muita gente , no rotor, termais falhadas, perigoso e estressante...
Abriu o start eu já estava alto e bem posicionado, o Boni passou igual a um louco gritando pra mim irmos matar a prova, mas eu segurei e preferi voar junto com a turma, já de início uma turma de serial já estava apanhando para andar para frente e achar uma boa termal. Se juntamos numa boa turma, Chicoloco, Samuel, Rafael Bunda de urso e Preto de Fr4.
Fomos abrindo caminho no contra vento e ganhando km em direção ao pilão, em cima da cidade bombou um pouco mais e o Samuel nos abandonou e atacou o pilão que estava na sombra, e ficou logo depois do pilão. Ganhamos mais altura para poder bater o pilão na sombra e voltar para o sol, e fomos ao pilão no contra vento, transição tranqüila e rendendo bem, o Chicoloco e preto ficaram pra trás enchendo o tanque.
Batemos eu e Rafael e como no planejado chegamos ao terreno com sol com uma boa altura, achamos uma boa termal com um monte de urubus, ganhamos e daí eram só mais 10km de cauda para o gol. Nessa hora eu sabia que havia ganho a etapa, foi difícil se concentrar para terminar o vôo.
Chegamos eu e Rafael de Pirapora de Omega 7 logo em seguida, o Preto de FR e o Chicoloco ficaram no caminho para o Gol.
O Boni veio resgatar agente, fizemos o Rafel pagar umas cervejas e foi só alegria !
Ganhei a etapa do Paulista ! E R$ 250,00 de dindin !
1º Ronnie Koerich - Sol Tracer
2º Samuel Nascimento -Sol Tracer
3º Chicoloco - UP targa 3 (que era do Horn)
São Pedro prova 1
Chegamos na decolagem de São Pedro com sol, mas vento de cauda, a organização resolveu mudar o campeonato para a decolagem de Torrinha, que fica a uns 30km de São Pedro.
Chegamos lá com vento de cara, céu encoberto e ventão, não achei que iria dar alguma coisa, mas mesmo assim soltaram uma prova de 37 km.
Antes de decolar combinei com o Samuel para voarmos juntos na frente.
O vento abaixou um pouco e a turma já começava a estampar, decolei faltando 20 min para abrir o start eu decolei com um salão de 4m/s só pra mim, rapidinho já estava a 1000m da rampa, e me juntei ao Samuel, ficamos boiando junto um tempo, e faltando um pouco para o start abrir eu estava um pouco mais alto que ele e continuei derivando para a prova, e ele resolveu voltar para a decolagem, nos separamos aí.
Teve uma turma que não estava participando e já havia atirado, e eu os via bem alto já em cima do pilão, não tive dúvidas, fui o 1º a bater o start, e segui para a prova sozinho.
Como o dia estava encoberto, sabia que precisaria de companheiros para me manter voando , quando cheguei nos caras não inscritos, eles estavam merrecando num zerinho. Vi bastante gente vindo e não conseguindo se segurar, e fiquei ali esperando a condição melhorar. Faltando uns 14 km pro gol, passou o Samuel uns 400m acima de mim, e uns 3 km fora do meu eixo. Nessa altura eu já tinha derivado bastante para fora da rota, pois estava girando no zerinho com um Tork azul(Tio Du) um Sigma 6 laranja e uma vela da Nova azul.
Vi o Samuel muito baixo e começando a girar, por um momento achei que conseguiria chegar nele, mas a termal dele ficou boa e ele subiu rápido . Agente também achou uma termal que ficou melhor do que a dele, e começamos a alcançá-lo, ele estava a 1 km na minha frente. Na tentativa de pegar ele, larguei minha termal e ataquei ele, o Samuel estava ligado e atirou não deixando chances para eu pegar ele, Nisso ele estava a menos 500 de mim e na mesma altura.
Fiquei tranqüilo, pois o compeo disse q chegaríamos no gol com 200m de altura, estávamos andando a 60km/h de mão alta, e com o gol a 7 km a nossa frente.
Foi quando eu vi a cagada... eu na concentração de tentar achar uma maneira de pegar o cara, esqueci de bater um pilão. PQP..
Voltei, acelerando o máximo que eu conseguia, 1,6 km de contra vento, muita altura queimada a toa, e uma eternidade para chegar. Nessa hora uma vela que voa muito que nem o Tracer 2009 faz a diferença, Bati o pilão junto com o Maripa de Pirapora que estava vindo, seguimos eu e ele no planeio final, e pousamos nuns loteamentos dentro da cidade.
O Maripa quase virou carvão nos fios de luz...
Apesar da cagada no final, o saldo foi bom, Samuel em 1º no gol sozinho, 2º eu, e 3º Maripa a 3 km do gol...
O engraçado foi ouvir que assim que o Samuel pousou ele não me viu, e saiu correndo atras de mim para ver aonde eu tinha jogado o reserva..rsrs pois estavamos juntos e de repente eu não estava mais lá....ele não entendeu nada... mal sabia ele a cagada que eu tinha feito...
Chegamos lá com vento de cara, céu encoberto e ventão, não achei que iria dar alguma coisa, mas mesmo assim soltaram uma prova de 37 km.
Antes de decolar combinei com o Samuel para voarmos juntos na frente.
O vento abaixou um pouco e a turma já começava a estampar, decolei faltando 20 min para abrir o start eu decolei com um salão de 4m/s só pra mim, rapidinho já estava a 1000m da rampa, e me juntei ao Samuel, ficamos boiando junto um tempo, e faltando um pouco para o start abrir eu estava um pouco mais alto que ele e continuei derivando para a prova, e ele resolveu voltar para a decolagem, nos separamos aí.
Teve uma turma que não estava participando e já havia atirado, e eu os via bem alto já em cima do pilão, não tive dúvidas, fui o 1º a bater o start, e segui para a prova sozinho.
Como o dia estava encoberto, sabia que precisaria de companheiros para me manter voando , quando cheguei nos caras não inscritos, eles estavam merrecando num zerinho. Vi bastante gente vindo e não conseguindo se segurar, e fiquei ali esperando a condição melhorar. Faltando uns 14 km pro gol, passou o Samuel uns 400m acima de mim, e uns 3 km fora do meu eixo. Nessa altura eu já tinha derivado bastante para fora da rota, pois estava girando no zerinho com um Tork azul(Tio Du) um Sigma 6 laranja e uma vela da Nova azul.
Vi o Samuel muito baixo e começando a girar, por um momento achei que conseguiria chegar nele, mas a termal dele ficou boa e ele subiu rápido . Agente também achou uma termal que ficou melhor do que a dele, e começamos a alcançá-lo, ele estava a 1 km na minha frente. Na tentativa de pegar ele, larguei minha termal e ataquei ele, o Samuel estava ligado e atirou não deixando chances para eu pegar ele, Nisso ele estava a menos 500 de mim e na mesma altura.
Fiquei tranqüilo, pois o compeo disse q chegaríamos no gol com 200m de altura, estávamos andando a 60km/h de mão alta, e com o gol a 7 km a nossa frente.
Foi quando eu vi a cagada... eu na concentração de tentar achar uma maneira de pegar o cara, esqueci de bater um pilão. PQP..
Voltei, acelerando o máximo que eu conseguia, 1,6 km de contra vento, muita altura queimada a toa, e uma eternidade para chegar. Nessa hora uma vela que voa muito que nem o Tracer 2009 faz a diferença, Bati o pilão junto com o Maripa de Pirapora que estava vindo, seguimos eu e ele no planeio final, e pousamos nuns loteamentos dentro da cidade.
O Maripa quase virou carvão nos fios de luz...
Apesar da cagada no final, o saldo foi bom, Samuel em 1º no gol sozinho, 2º eu, e 3º Maripa a 3 km do gol...
O engraçado foi ouvir que assim que o Samuel pousou ele não me viu, e saiu correndo atras de mim para ver aonde eu tinha jogado o reserva..rsrs pois estavamos juntos e de repente eu não estava mais lá....ele não entendeu nada... mal sabia ele a cagada que eu tinha feito...
terça-feira, 20 de outubro de 2009
Final do Paulista de Parapente !
Nesse próximo final de semana eu irei a São Pedro SP, disputar a última etapa do campeonato Paulista de parapente.
O campeonato paulista estava parado, e esse ano voltou com 3 etapas, duas já aconteceram, em Botucatu e em Socorro e agora a final em São Pedro.
Na 1º etapa o Cecéu ganhou, e em Socorro quel levou foi o Samuka.
O campeonato paulista estava parado, e esse ano voltou com 3 etapas, duas já aconteceram, em Botucatu e em Socorro e agora a final em São Pedro.
Na 1º etapa o Cecéu ganhou, e em Socorro quel levou foi o Samuka.
Mas como o campeonato é paulista, e só estão no ranking quem é federado, o Roberto Galera é o lider.
A previsão é boa, e acho que irão dar 2 dias de boas provas.
Detalhes em :
http://www.abvl.com.br/paulistadeparaglider.htm
A previsão é boa, e acho que irão dar 2 dias de boas provas.
Detalhes em :
http://www.abvl.com.br/paulistadeparaglider.htm
sexta-feira, 16 de outubro de 2009
Piloto Destaque - Henrique Gusso Netzka
Caí de páraquedas no mundo do vôo livre quando, em 2006, época em que estudava inglês, sofri uma lesão séria praticando corridas de rua. Apesar de os fatos parecerem desconectados, cada um deles teve sua parcela de culpa no mau humor que tenho hoje nas semanas em que o mau tempo nos impede de fazer um voozinho - nem que seja um prego!
Acontece que, naquele ano, eu ocupava todos os meus fins de semana com treinos longos de corrida (de várias horas) pelas ruas de Curitiba, e era feliz assim. Fizesse chuva, frio, sol, estava eu lá, firme e forte! Até que, numa bela sexta-feira, empolgado e confiante demais com o esporte, o excesso de treinos me pegou de jeito, e me fez incapaz de colocar o pé no chão por mais de uma semana. Dois meses depois, já conseguindo andar mas sem poder correr, eu já entrava em depressão. Não tinha nada para fazer nos meus fins de semana. Até que lembrei que um dos meus professores de inglês, João Saporski (conhecido no voo como João Carbão), sempre falava do tal parapente. Conversávamos disso pois eu, na época do curso, estava um pouco envolvido com o páraquedas. Entrei em contato com ele e, no dia 21 de outubro de 2006, eu começava o meu curso com o Max, da Max Paragliding.
Lembro-me do meu primeiro contato com o esporte como se fosse ontem. Cheguei ao clube da Cordilheira e virei criança novamente. O clube, sem luz elétrica e com água encanada de uma nascente do morro, possuía algo fantástico, um ar diferente, inexplicável. Fiz uma aula experimental e, ao final do dia, subimos o morro. A visão de cima era impressionante. Sempre gostei de paisagens de montanha, também por ser escalador (de araque, mas ainda assim escalador), e aquilo era a união perfeita de tudo: eu podia ir alto, podia voar, eu estava num lugar em que meu celular não possuía sinal, não podia ligar um computador e nem ver TV. Encontrara o que eu precisava!
Um mês depois fiz meu primeiro prego, depois outro, depois outro, e no meu sétimo vôo consegui fazer meu primeiro lift, de 40 minutos, em plena quinta-feira (na qual matei trabalho). Apenas meses depois eu me tocaria de que, ao menos em Curitiba, é durante a semana que dá voo: nos finais de semana é chuva ou tempo ruim! Mas isso, na minha época de preá, eu realmente não tinha parado pra pensar...
De lá pra cá, o voo me trouxe muitas alegrias - e algumas coisas ruins também, que é pra eu lembrar de ter os pés no chão ao achar que algo nesta vida pode ser livre de defeitos. Dentre as alegrias, em grande maioria reunidas em voos de cross, eu poderia contar três que foram realmente marcantes para mim.
Duas delas aconteceram no feriado de 7 de setembro de 2007, quando eu voava num Sol Ellus 2. No primeiro dia de voo eu ainda nem acreditava que eu realmente não pregaria, e de repente me vi a 1300 metros da rampa. Foi tão normal girar aquela termal que nem percebi que jamais havia estado tão alto. E esperei todo o pessoal chegar junto, lá na base da nuvem. Gauchito, Kau, Leilão, Millhouse e outros curitibocas estavam conosco nesta barca. Lembro-me bem do Ronnie também chegando junto na termal, depois de ter tentado sair para o cross e desistido pela baixa altura. E eles chegaram junto, e foram embora. E eu fiquei, claro! Simplesmente não sabia o que fazer. E de repente resolvi segui-los. Mas eles sairam da termal e eu, que ainda estava nela, os via despencando (claro, eu subindo e eles na descendente). "Vou pregar se segui-los", pensei, "mas vou!". E fui. E desisti no meio do caminho. E voltei. Mas achei que também não chegava no morro de volta. E fui de volta. Mas não vi mais ninguém. E, de repente, eu pousava depois do meu primeiro cross: 5km contra-vento, numa burrada que me fez rir muito depois (pra não chorar, no caso). Neste dia o Kauan e a Leila fizeram 42km, e eu - só pra terminar a cagada - caminhei uns 7km, com a mochila nas costas, até o camping onde estávamos. Durante a caminhada eu refletia sobre o tamanho da burrice...
No outro dia, "muito mais esperto" (e tendo escutado conselhos de diversos pilotos), tive a segunda alegria. Fiz 40km, num céu azul e depois de quase ter pregado. Foi muito marcante pois eu realmente fui para Tangará dando risada do Kauan quando ele me dizia que sim, era possível fazer 36km! E foi mesmo. Foi meu primeiro cross (se descontarmos o dia anterior). Gravei um vídeo da minha alegria e pousei muito feliz. Na realiadade, hoje, já com alguma experiência (ainda que pequena), percebo o quanto perdido eu estava neste voo de 40km. Ele realmente só foi possível por um misto de 60% de sorte, 39% de condição muito boa e cerca de 1%, se muito, de técnicas de pilotagem que eu ACHAVA que possuia. Mas, ainda assim, foi uma alegria enorme.
E, por último, um voo curto mas extremamente marcante pra mim: a travessia Gaspar - Camboriú, em 2009. Este tem duas razões: a primeira é porque foi meu primeiro goal, o que é uma alegria à parte; e a segunda pelo visual alucinante que foi ver a praia a 1400m de altura. A paisagem foi fantástica, realmente muito legal; este voo é uma espécie de sonho para muitos pilotos que voam na região, e foi sem dúvida uma alegria enorme tê-lo feito. Como se não bastasse, ainda consegui pagar a viagem com o dinheiro da premiação do campeonato, o que tornou aquele voo ainda melhor! :-)
E é isso. Sou extremamente novo neste mundo, com pouco menos de 3 anos de voo, e ainda tenho que aprender muito para chegar no nível dos pilotos que eu realmente considero "destaques" no esporte. Mas, com um passo depois do outro, talvez um dia eu chegue lá! Certo?! Abraços, e ponto.
Vídeo em :
http://www.youtube.com/watch?v=_G5xhEYzsH8
Henrique Gusso Netzka
http://saudeesorte.blogspot.com
terça-feira, 13 de outubro de 2009
Fotos de Araxá
A Leila foi a Araxá , e tirou algumas fotos..
O album está no meu picasa:
http://picasaweb.google.com/asaronnie/ARAXA2009#
O album está no meu picasa:
http://picasaweb.google.com/asaronnie/ARAXA2009#
Festival de Tibagi !
Nesse feriado fui a Tibagi no 1º festival organizado pelo Clube de Vôo Livre dos Campos Gerais.
Agora o clube é presidido pelo Maurivan, auxiliado pelo Mateus,Eder, Conrado, Sr Mauri.
Muito legal de ver que agora o clube criou independencia, e está andando com as próprias pernas. Estabeleceram contato com a prefeitura, entraram em acordo com o dono do Morro do Comuna, e alugaram a área da decolagem.
Agora a decolagem está demarcada, limpa e será plantada grama, decolam mais de 10 velas com tranquilidade.
A única exigência, é que seja pago R$ 10,00 por dia para o CLUBE, esse dinheiro ajudará a pagar a grama que será plantada, a manutenção da estrutura da decolagem( cerca, quiosque, placas etc) e também servirá para pagar o aluguel mensal que o clube tem que pagar ao dono do Morro do comuna.
O Festival, como já estamos acostumados, a estrutura digna de Campeonato Brasileiro, alojamento na escola, ônibus no resgate, Caminhonete buscando a turma no pouso oficial, ambulancia, churrasquinho na rampa...
Só faltou o vento colaborar, no sábado muito sol, mas vento sudeste o dia todo, só conseguimos fazer um prego kamikaze no final do dia.
No domingo, o vento estava norte/nordeste, bem lateral com a rampa. Mesmo assim foi definida uma prova de 30 km com pouso no trevo da BR277, seguindo pela transbrasiliana.
Eu e joão decolamos com o vento mais alinhado, e um pouco forte, foi difícil sair pois o teto estava baixo, mas mesmo assim estava bombando muito, (como sempre em Tibagi), no meio do voo sentimos que o vento aumentou muito, e cheguei a 73km/h sem acelerar nada, fazia muito tempo que não era tão fácíl andar assim num vôo, fiz o gol com 3 térmicas, o João caiu no Km 18.
O ventão na rampa chegava a 45km/h e ninguém mais conseguiu decolar.
Só no final da tarde ele baixou, e foi realizada a prova de precisão de pouso, que foi ganha pelo Kauan, seguido de DR. Marcio, e Dalton( se não fosse pelo capacete dele era para ele ter tirado em 1º...).
Link do meu vôo:
http://www.xcbrasil.org/leonardo/flight/20197
Fazia desde Abril, em Terra Rica quando a Clarice me espetou, que eu não conseguia fazer um bom vôo aqui no Paraná. Acho que a temporada está voltando...
Já tô afiando o espeto aqui.. he he he...
OBS:
O João vai chegar em casa, com a medalha no peito e dizer:
- Olha só mãe, fiquei em 2º lugar no campeonato em Tibagi.
Mãe do João:
-Nooossa meu filho, parabéns, estou muito orgulhosa de voce !
-Mas me diga meu filhinho, quantos voadores tinham nesse campeonato?
João:
- 2
hahahahahaahaha
Agora o clube é presidido pelo Maurivan, auxiliado pelo Mateus,Eder, Conrado, Sr Mauri.
Muito legal de ver que agora o clube criou independencia, e está andando com as próprias pernas. Estabeleceram contato com a prefeitura, entraram em acordo com o dono do Morro do Comuna, e alugaram a área da decolagem.
Agora a decolagem está demarcada, limpa e será plantada grama, decolam mais de 10 velas com tranquilidade.
A única exigência, é que seja pago R$ 10,00 por dia para o CLUBE, esse dinheiro ajudará a pagar a grama que será plantada, a manutenção da estrutura da decolagem( cerca, quiosque, placas etc) e também servirá para pagar o aluguel mensal que o clube tem que pagar ao dono do Morro do comuna.
O Festival, como já estamos acostumados, a estrutura digna de Campeonato Brasileiro, alojamento na escola, ônibus no resgate, Caminhonete buscando a turma no pouso oficial, ambulancia, churrasquinho na rampa...
Só faltou o vento colaborar, no sábado muito sol, mas vento sudeste o dia todo, só conseguimos fazer um prego kamikaze no final do dia.
No domingo, o vento estava norte/nordeste, bem lateral com a rampa. Mesmo assim foi definida uma prova de 30 km com pouso no trevo da BR277, seguindo pela transbrasiliana.
Eu e joão decolamos com o vento mais alinhado, e um pouco forte, foi difícil sair pois o teto estava baixo, mas mesmo assim estava bombando muito, (como sempre em Tibagi), no meio do voo sentimos que o vento aumentou muito, e cheguei a 73km/h sem acelerar nada, fazia muito tempo que não era tão fácíl andar assim num vôo, fiz o gol com 3 térmicas, o João caiu no Km 18.
O ventão na rampa chegava a 45km/h e ninguém mais conseguiu decolar.
Só no final da tarde ele baixou, e foi realizada a prova de precisão de pouso, que foi ganha pelo Kauan, seguido de DR. Marcio, e Dalton( se não fosse pelo capacete dele era para ele ter tirado em 1º...).
Link do meu vôo:
http://www.xcbrasil.org/leonardo/flight/20197
Fazia desde Abril, em Terra Rica quando a Clarice me espetou, que eu não conseguia fazer um bom vôo aqui no Paraná. Acho que a temporada está voltando...
Já tô afiando o espeto aqui.. he he he...
OBS:
O João vai chegar em casa, com a medalha no peito e dizer:
- Olha só mãe, fiquei em 2º lugar no campeonato em Tibagi.
Mãe do João:
-Nooossa meu filho, parabéns, estou muito orgulhosa de voce !
-Mas me diga meu filhinho, quantos voadores tinham nesse campeonato?
João:
- 2
hahahahahaahaha
quinta-feira, 8 de outubro de 2009
BRASÍLA - DF
Todos sabem, eu comecei a minha vida de voador na asa delta, e apesar de estar afastado dessa modalidade eu ainda me mantenho informado sobre os lançamentos e competições pelo mundo.
No site da maior fabricantes de asa delta do mundo, a australiana MOYES, eu achei uma matéria aonde ela considera BRASILIA-DF como um local espetacular, e o melhor GOL DO MUNDO, pois normalmente as provas terminam na esplanada dos ministérios.
Para a MOYES falar uma coisa dessas , deve ser porque o local realmente é fantástico, e desde o meu tempo de asa delta era meu sonho voar lá, e ainda é também no parapente.
Gostaria de saber, porque BRASÍLIA não cedia campeonatos de parapente, já que é um local excelente ?
Confiram algumas lindas fotos do Campeonato Brasileiro de Asa delta em :
http://www.flickr.com/photos/timmerfotos
No site da maior fabricantes de asa delta do mundo, a australiana MOYES, eu achei uma matéria aonde ela considera BRASILIA-DF como um local espetacular, e o melhor GOL DO MUNDO, pois normalmente as provas terminam na esplanada dos ministérios.
Para a MOYES falar uma coisa dessas , deve ser porque o local realmente é fantástico, e desde o meu tempo de asa delta era meu sonho voar lá, e ainda é também no parapente.
Gostaria de saber, porque BRASÍLIA não cedia campeonatos de parapente, já que é um local excelente ?
Confiram algumas lindas fotos do Campeonato Brasileiro de Asa delta em :
http://www.flickr.com/photos/timmerfotos
Piloto Destaque - Leandro Dorta !
Piloto destaque??? Eu?!?!?!?
Bom, ultimamente, tenho aderido à leitura de muitos blogs, sobre variados assuntos. Entre eles, política, economia, culinária, e o tudo mais que possa ser veiculado através dessa nova ferramenta “internetesca”.
Como não poderia deixa de ser, também sou um leitor assíduo dos blogs sobre assuntos de vôo. Dentre eles, o do Henrique (suquim), que com uma maneira extremamente agradável de escrever, nos conta sobre suas viagens e experiências de vôo. O do Kauan, que iniciou há pouco tempo, e está criando sua identidade agora, o do Bigode de SC, e claro o do Ronnie.
Tenho a felicidade de poder dizer que tenho o Ronnie como amigo, então ler seu blog, assim como o dos outros amigos citados anteriormente, além de agradável, me é muito instrutivo, pois tenho pouco mais de 1 ano no mundo do vôo livre.
Uma das “colunas” que eu mais aprecio é a “PILOTO DESTAQUE”, onde já pudemos ver algumas das histórias dos ícones do parapente paranaense como Deonir, Gil, Sr. Márcio, entre tantos outros com belíssimas histórias de vôo.
Notando que o blog estava “meio parado” perguntei ao Ronnie quem seria o próximo a escrever para a coluna, e nesse momento ele disse que seria eu... – Como assim, eu?!?! – Eu sou um mero preá, não tenho records alcançados, não sou inovador na maneira de voar (pra falar a verdade, sou até conservador demais), e minhas histórias de vôo ainda são poucas e ralas. Mas como o Ronnie insistiu, e disse que seria legal ver como a “nova geração” de pilotos têm se interessado e iniciado no esporte, que resolvi escrever.
Bem. Desde garoto sempre gostei de “coisas que voam”. Me lembro que em uma viagem de avião (patrocinada pela empresa que meu pai trabalhava, claro) no longínquo ano de 1983 eu fui conhecer a cabine do comandante da aeronave. Naquela época, o único medo do comandante é que a criança lançasse uma bomba de efeito moral na cabine (vulgo pum...) não havia o medo criado depois dos atentados de 11 de setembro, então o acesso à cabine era “fácil”. A partir desse momento o vírus do vôo entrou em minha corrente sanguinea.
Com 10 anos, conheci os aeromodelos, que custavam os olhos da cara. Um amigo do meu pai tinha em seu apartamento, cerca de 45 modelos, todos funcionais. Aquilo era de encher os olhos de qualquer criança, e naquela situação ele havia me prometido 1 aeromodelo quando completasse 15 anos.
Os anos passaram, a idade veio, o amigo foi morar em outra cidade, e, resultado, eu fiquei sem meu avião.
Batalhei pra caramba, vendi sorvete, fui vidraceiro, estagiário, etc, tudo para guardar uma grana para comprar o meu 1º aeromodelo, fato ocorrido quando já tinha 18 anos.
Fiquei “voando” de aeromodelo até 2007, quando decidi parar de deixar o avião se divertir.
Pensei em construir um ultraleve, do qual tenho a planta, ferramentas, bancada para construção e tudo mais. Quando a ficha caiu que notei que não poderia, pelo menos naquele momento, “brincar” com um brinquedo daqueles.
Mais dia menos dia, minha esposa, que faz Biologia na Faculdade Espírita, me disse que ia ao litoral fazer um trabalho sobre o vôo dos pássaros marinhos. Esse trabalho consistia numa filmagem do vôo dessas aves durante um vôo duplo de parapente.
Eu já conhecia o parapente, mas ela não. Fomos ao litoral, na praia de caiobá, com o colega de classe dela, Sérgio Bambam, que foi quem em deu as primeiras dicas sobre o vôo livre. Subimos o morro do boi, a condição não ficou boa e não deu vôo naquele dia.
Depois desse dia, fiquei inquieto... queria experimentar a sensação de voar num parapente. Então descobri que um outro grande amigo, o Hugo Banha, também era piloto. Pedi a ele algumas referências de instrutores, comecei a garimpar informação na net até que encontrei o Max (clube da cordilheira) e o Marcio (Vento Norte).
Fui falar com os dois, mas como a cordilheira era muito longe da minha casa, e o Max à primeira vista não é dos mais receptivos, optei em fazer o curso com o Marcio e o pessoal da Vento Norte.
Antes de iniciar o curso, fiz um vôo duplo no palha. Fui uma das sensações mais diferentes que tive na vida. O que era aquilo? Estar pendurado à um tecido por um monte de “cordinhas” e se movimentando. Experimentando a sensação de subir, descer, aceleração da gravidade (numa espiral que o Márcio fez... hehehe) etc. Era tudo muito novo e muito intenso. Isso ocorreu no dia 15 de outubro de 2007.
No final de semana seguinte iniciei o curso.
Foi um final de ano bastante intenso e interessante. No ano seguinte, houve o carnavoo 2008 em Tibagi (uma das rampas que eu mais voei – leia-se, preguei, e que mais gosto de voar). Não podia ir passar o feriado lá pois teria visita, mas como o Marcio havia dito que seria meu primeiro vôo, o tempo estava excelente, coloquei a visita dentro do carro e nos mandamos para tibagi num bate e volta, em plena 2ª feira de carnaval à uma da tarde. Resultado... cheguei lá, todo mundo já tinha voado e estavam no pouso fazendo um belo de um churrasco.
Chamei pelo rádio, e o Marcio e Kauan já estavam, digamos, pra lá de Bagdá.... hehehe, mas ainda conseguiam me birutar no pouso. Já passava das 16h, o vento era fraco e eu estava sozinho na rampa. Enquanto me conectava, apareceu outro voador que me ajudou um pouco na decolagem.
Decolei, fiz meu 1º prego, no pouso, lógico, não fui muito elegante e acabei caindo, mas sem maiores complicações. A galera pulou em cima de mim, aos berros de “bolinhoooo”, e até ai tudo bem. Foi quando um dos “melados” sugeriu: - Vamos cumprir a tradição do 1º vôo em Tibagi e jogar o cara no lago. Como estava quente e eu com a adrenalina a mil, disse: - Deixa que eu pulo sozinho... Resultado. Fui jogado no lago, e surgiu uma nova tradição de batismo de vôo que nunca mais foi realizada... hehehe. Tem o vídeo disso aqui http://www.youtube.com/watch?v=CgUuW2cyrt4
Depois disso, no final do ano, em novembro, sai para a minha primeira viagem de vôo. Campeonato sul brasileiro de parapente – Etapa Tangará. Vocês não fazem idéia como uma etapa com o tamanho da etapa de tangará assusta um preá como eu.... Eu nunca tinha visto tantas velas juntas num só lugar. Foi especial. Serviu para me mostrar um caminho que eu nunca havia pensado em trilhar. O da competição em parapente.
Nesse dia, bati meu 1º recorde de Cross Country. 12 km voando de Prymus 2, com direito à carona de volta ao acampamento, vista “privilegiada” do pouso de reserva do Marquinho bombeiro e da corrida do Marcio para ver se estava tudo bem, e graças a Deus estava, café com bolinhos na casa do pessoal local e tudo mais.
Um pouco mais dessa história pode ser vista em http://www.youtube.com/watch?v=M5iTOjBZOYg, e terminou com uma viagem de 300 e poucos km com todos os vidros abertos devido a um problema elétrico no carro....
Bom, depois disso, o ano acabou. 2009 chegou, eu entrei para a FVLP para ajudar a galera interessada em fazer do PR um estado mais representativo no voo livre nacional, estou participando do Campeonato Paranaense desse ano, em 2º lugar na minha categoria (Serial Light), e com um vôo maior que o de tangará como novo Recorde pessoal saindo de rampa de Tibagi – 13,62km. Pena que nesse dia eu queimei o start por 3 minutos. Caso contrário, hoje eu estaria em 1º na minha categoria. Mas tudo bem. Serviu de aprendizado.
E é essa minha história relacionada ao vôo.
Grande abraço a todos
Leandro
Bom, ultimamente, tenho aderido à leitura de muitos blogs, sobre variados assuntos. Entre eles, política, economia, culinária, e o tudo mais que possa ser veiculado através dessa nova ferramenta “internetesca”.
Como não poderia deixa de ser, também sou um leitor assíduo dos blogs sobre assuntos de vôo. Dentre eles, o do Henrique (suquim), que com uma maneira extremamente agradável de escrever, nos conta sobre suas viagens e experiências de vôo. O do Kauan, que iniciou há pouco tempo, e está criando sua identidade agora, o do Bigode de SC, e claro o do Ronnie.
Tenho a felicidade de poder dizer que tenho o Ronnie como amigo, então ler seu blog, assim como o dos outros amigos citados anteriormente, além de agradável, me é muito instrutivo, pois tenho pouco mais de 1 ano no mundo do vôo livre.
Uma das “colunas” que eu mais aprecio é a “PILOTO DESTAQUE”, onde já pudemos ver algumas das histórias dos ícones do parapente paranaense como Deonir, Gil, Sr. Márcio, entre tantos outros com belíssimas histórias de vôo.
Notando que o blog estava “meio parado” perguntei ao Ronnie quem seria o próximo a escrever para a coluna, e nesse momento ele disse que seria eu... – Como assim, eu?!?! – Eu sou um mero preá, não tenho records alcançados, não sou inovador na maneira de voar (pra falar a verdade, sou até conservador demais), e minhas histórias de vôo ainda são poucas e ralas. Mas como o Ronnie insistiu, e disse que seria legal ver como a “nova geração” de pilotos têm se interessado e iniciado no esporte, que resolvi escrever.
Bem. Desde garoto sempre gostei de “coisas que voam”. Me lembro que em uma viagem de avião (patrocinada pela empresa que meu pai trabalhava, claro) no longínquo ano de 1983 eu fui conhecer a cabine do comandante da aeronave. Naquela época, o único medo do comandante é que a criança lançasse uma bomba de efeito moral na cabine (vulgo pum...) não havia o medo criado depois dos atentados de 11 de setembro, então o acesso à cabine era “fácil”. A partir desse momento o vírus do vôo entrou em minha corrente sanguinea.
Com 10 anos, conheci os aeromodelos, que custavam os olhos da cara. Um amigo do meu pai tinha em seu apartamento, cerca de 45 modelos, todos funcionais. Aquilo era de encher os olhos de qualquer criança, e naquela situação ele havia me prometido 1 aeromodelo quando completasse 15 anos.
Os anos passaram, a idade veio, o amigo foi morar em outra cidade, e, resultado, eu fiquei sem meu avião.
Batalhei pra caramba, vendi sorvete, fui vidraceiro, estagiário, etc, tudo para guardar uma grana para comprar o meu 1º aeromodelo, fato ocorrido quando já tinha 18 anos.
Fiquei “voando” de aeromodelo até 2007, quando decidi parar de deixar o avião se divertir.
Pensei em construir um ultraleve, do qual tenho a planta, ferramentas, bancada para construção e tudo mais. Quando a ficha caiu que notei que não poderia, pelo menos naquele momento, “brincar” com um brinquedo daqueles.
Mais dia menos dia, minha esposa, que faz Biologia na Faculdade Espírita, me disse que ia ao litoral fazer um trabalho sobre o vôo dos pássaros marinhos. Esse trabalho consistia numa filmagem do vôo dessas aves durante um vôo duplo de parapente.
Eu já conhecia o parapente, mas ela não. Fomos ao litoral, na praia de caiobá, com o colega de classe dela, Sérgio Bambam, que foi quem em deu as primeiras dicas sobre o vôo livre. Subimos o morro do boi, a condição não ficou boa e não deu vôo naquele dia.
Depois desse dia, fiquei inquieto... queria experimentar a sensação de voar num parapente. Então descobri que um outro grande amigo, o Hugo Banha, também era piloto. Pedi a ele algumas referências de instrutores, comecei a garimpar informação na net até que encontrei o Max (clube da cordilheira) e o Marcio (Vento Norte).
Fui falar com os dois, mas como a cordilheira era muito longe da minha casa, e o Max à primeira vista não é dos mais receptivos, optei em fazer o curso com o Marcio e o pessoal da Vento Norte.
Antes de iniciar o curso, fiz um vôo duplo no palha. Fui uma das sensações mais diferentes que tive na vida. O que era aquilo? Estar pendurado à um tecido por um monte de “cordinhas” e se movimentando. Experimentando a sensação de subir, descer, aceleração da gravidade (numa espiral que o Márcio fez... hehehe) etc. Era tudo muito novo e muito intenso. Isso ocorreu no dia 15 de outubro de 2007.
No final de semana seguinte iniciei o curso.
Foi um final de ano bastante intenso e interessante. No ano seguinte, houve o carnavoo 2008 em Tibagi (uma das rampas que eu mais voei – leia-se, preguei, e que mais gosto de voar). Não podia ir passar o feriado lá pois teria visita, mas como o Marcio havia dito que seria meu primeiro vôo, o tempo estava excelente, coloquei a visita dentro do carro e nos mandamos para tibagi num bate e volta, em plena 2ª feira de carnaval à uma da tarde. Resultado... cheguei lá, todo mundo já tinha voado e estavam no pouso fazendo um belo de um churrasco.
Chamei pelo rádio, e o Marcio e Kauan já estavam, digamos, pra lá de Bagdá.... hehehe, mas ainda conseguiam me birutar no pouso. Já passava das 16h, o vento era fraco e eu estava sozinho na rampa. Enquanto me conectava, apareceu outro voador que me ajudou um pouco na decolagem.
Decolei, fiz meu 1º prego, no pouso, lógico, não fui muito elegante e acabei caindo, mas sem maiores complicações. A galera pulou em cima de mim, aos berros de “bolinhoooo”, e até ai tudo bem. Foi quando um dos “melados” sugeriu: - Vamos cumprir a tradição do 1º vôo em Tibagi e jogar o cara no lago. Como estava quente e eu com a adrenalina a mil, disse: - Deixa que eu pulo sozinho... Resultado. Fui jogado no lago, e surgiu uma nova tradição de batismo de vôo que nunca mais foi realizada... hehehe. Tem o vídeo disso aqui http://www.youtube.com/watch?v=CgUuW2cyrt4
Depois disso, no final do ano, em novembro, sai para a minha primeira viagem de vôo. Campeonato sul brasileiro de parapente – Etapa Tangará. Vocês não fazem idéia como uma etapa com o tamanho da etapa de tangará assusta um preá como eu.... Eu nunca tinha visto tantas velas juntas num só lugar. Foi especial. Serviu para me mostrar um caminho que eu nunca havia pensado em trilhar. O da competição em parapente.
Nesse dia, bati meu 1º recorde de Cross Country. 12 km voando de Prymus 2, com direito à carona de volta ao acampamento, vista “privilegiada” do pouso de reserva do Marquinho bombeiro e da corrida do Marcio para ver se estava tudo bem, e graças a Deus estava, café com bolinhos na casa do pessoal local e tudo mais.
Um pouco mais dessa história pode ser vista em http://www.youtube.com/watch?v=M5iTOjBZOYg, e terminou com uma viagem de 300 e poucos km com todos os vidros abertos devido a um problema elétrico no carro....
Bom, depois disso, o ano acabou. 2009 chegou, eu entrei para a FVLP para ajudar a galera interessada em fazer do PR um estado mais representativo no voo livre nacional, estou participando do Campeonato Paranaense desse ano, em 2º lugar na minha categoria (Serial Light), e com um vôo maior que o de tangará como novo Recorde pessoal saindo de rampa de Tibagi – 13,62km. Pena que nesse dia eu queimei o start por 3 minutos. Caso contrário, hoje eu estaria em 1º na minha categoria. Mas tudo bem. Serviu de aprendizado.
E é essa minha história relacionada ao vôo.
Grande abraço a todos
Leandro
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
PARAMAGIA ON LINE !
Com a parceria da empresa de WEB DESIGN do nosso amigo Henrique(Suquinho), a GNH, agora está no ar o site da minha escola de parapente, a Paramagia.
Confiram como ficou em :
http://www.paramagia.com.br
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