quarta-feira, 30 de setembro de 2009

FLIGHT CLUB !

Lanço o desafio aqui no blog, de quem é o melhor no flight club !
Jogue, e coloque o seu melhor resultado aqui nos comentários.
Claro que eu não preciso dizer que não vale trapacear né ?

Esse jogo é muito legal, é um simulador de voo que reproduz um voo de competição, com termicas, nuvens, lifts etc.
O Objetivo é fazer 100km em menos de 100 min.

Qual é o melhor ??

Acesse o link e jogue !
http://www.urban75.org/useless/glider.html

Para jogar, clique em LET'S PLAY THE GAME.



sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Piloto Destaque - Deonir Spancerski

Essa semana tenho o prazer de colocar na coluna Piloto destaque, o meu amigo e grande (não no tamanho) piloto Deonir, ele é o recordista Paranaense com 130 km voados decolando de um morro de 90 m, e com uma vela DHV 2( Sigma 7).
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1-Nome e data de nascimento
Deonir Spancerski - 24-03-1965

2-Aonde você mora, e qual o seu principal local de vôo.
Moro em Foz do Iguaçu e vôo na rampa do Espigão em Medianeira - PR

3-Quando começou a voar ?
Sou bem desorganizado quanto ao vôo, por isso não tenho isso registrado, mas acredito que tive o meu primeiro contato com o vôo por volta do ano 2000.

4-Porque começou a voar ?
Minha historia no vôo é talvez engraçado, se não entrarmos no aspecto segurança.
Tenho um grande amigo de infância aqui em foz. Meio maluco, tipo prof. Pardal entende? Faz de tudo para descobrir coisas novas. Segundo relato dele no ano de 1998, acho, teve contato com o vôo e foi fazer um curso com o Max ai em Curitiba.
Tinha me falado nisso diversas vezes, e ficava me tentando para que eu fosse com ele. Falava maravilhas do vôo, mas eu não estava nem ai, a todo momento eu ficava arrumando desculpas para não ir com ele. Mas a pressão dele foi tanta que em um dado momento não tive mais como negar. Acebei tendo que ir com ele na rampa do Picoto, próxima ao espigão. Bom, ai que vem o problema: No final de tarde(não tao final assim), depois de ele ter feito um prego, me pediu: Deonir, o que você achou do meu vôo?, eu respondi: Legal né?, Nisso ele me disse: Vou equipar você, por um radio, etc... e vou por vôo para fazer um vôo,, pode ser? Bom, pensei,, se eu não for vai ser toda essa enrolação de novo, vai ficar enchendo meu saco por meses. Então.... vou sim.. mete bronca...
Bom, não preciso escrever o restante...
Infelizmente não é uma historia adequada para o inicio do vôo, mas tenho certeza que se não tivesse sido assim, até hoje não havia ganho gosto pelo vôo livre.



5-Local que mais gosta de voar ?
Não sei para outros pilotos,, mas nossa lar é nosso lar, fico muito feliz quado consigo fazer um vôo na rampa do Espigão(90 metros), meu local preferido.
6-Qual o local que gostaria de conhecer ?
Aos poucos esta conhecendo os melhores sítios de vôo do nosso Brasil. Tem alguns que ainda não voei, alguns por falta de oportunidade, outros por não estar preparado para a condição. O nordeste é o local que desejo conhecer(e talvez até voar por la), claro que quando eu tiver braço para isso.

7-O que não gosta no vôo ?
Por incrível que pareça o que mais me chateia, apesar do meu histórico de inicio no vôo é o fato de alguns pilotos atropelarem a evolução do seu vôo, de não respeitarem o fluxo normal e seus limites na evolução. Acredito que o tempo é tudo em tudo na vida. Até acredito que existem pilotos que possuem uma facilidade maior no aprendizado, mas num esporte tao radical, só o tempo e a experiencia poderão formar um piloto de verdade e que voe com o minimo de segurança.

8-O que mais gosta no vôo ?
Poderia dizer que gosto de tudo no vôo, menos o relacionado no item anterior. Curto o vôo no seu conjunto todo, acredito que ele começa no dia anterior, a preparação, viajem mesmo que curta as vezes, a liberdade que se tem na rampa, a galera toda, vôo , subir.. subir... (Bah, bom demais....), etc... Mas principalmente poder ao final de cada dia de vôo, voltar para casa para poder encontrar a família.

9-Qual o vôo que mais te marcou ?
Bom, eu poderia dizer que foi o meu record pessoal, mas não foi. Foi um cross que fiz de 42kms que fiz ainda numa faze que mal sabia enroscar em termais(de Medianeira a Toledo). Se não me engano em 2003.

10-Daqui pra frente, o que você espera do vôo ?
Eu espero que o vôo continue sendo o que é hoje para mim. Um escape, uma excelente alternativa para poder me desligar do restante. Um esporte que me traga satisfação, prazer e liberdade. Que eu continue conhecendo novas pessoas fazer novas amizades. Que possamos todos juntos compartilhar informações nas mais diversas áreas(principalmente com respeito ao vôo livro claro).
E, obviamente, que eu possa continuar voando muito. Que a cada dia de vôo eu tenha consciência da minha real capacidade de encarar a condição, e de ter o controle do meu ego caso descubra que eu não esteja preparado para tal.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Piloto Destaque - Rafael de Góes


Voo até o calar da tarde na Cordi

Uma grande satisfação o Ronnie me pedir para escrever para o seu blog. Acompanho-o desde que voava de asa delta e rapidamente transferiu todo a competitividade e talento para o parapente.
Comecei a pouco mais de 10 anos. Em junho de 1999 fiz meu primeiro voo do morro do Pires na região de Curitiba. Deve ser boda de alguma coisa...

Até então, o máximo de voo eram os efêmeros, e as vezes desastrosos, aéreos de skate.

A oportunidade apareceu com um amigo, quase primo, que me levou pra conhecer o barranquinho da tranqueira onde o Maximillian Hochsteiner dava aula. Este amigo, hoje meu sócio, acabou não realizando o curso e eu fui fisgado! :o) Tive o privilégio, as vezes suado, de ser o único aluno na época. Muitas subidas do barranco, muito suor :o)


Murren - Suiça

Entre os voos memoráveis nesses 10 anos, além do primeiro, vem a descida do Pico Paraná (nunca tinha ido lá e acho que ia ter que esconder o paraca no mato pra conseguir voltar caso não desse voo. Lembro de um em Andradas com mais de 5hrs de duraçao enroscando com o sol se pondo e também o meu record pessoal, passando os 100km surfando Cb (esse até hj me dá calafrios de lembrar...)

Outro recente, digno de menção, foi o milésimo vôo (tenho logbook até hj ;o) que decidi por comemorar num duplo com a K numa etapa em Tangará no ano passado. Tínhamos champagne a bordo pra gelar na base, mas foi um prego dolorido :o( O milésimo primeiro, no mesmo dia, foi melhor. Depois de 1h de voo pousamos no oficial e a champagne, quente pois não subimos tão alto assim, acababou fazendo levarmos mais 1h pra chegar no camping do Ney rsrsrs

Um voo especial foi numa prova do Open em Valadares, depois de uma triangulação de uns 60km ainda fazer o gol na Feira da Paz com altura pra mandar uma seção de acro.

Passei um tempo tentando focar mais nisso. Gosto muito da plasticidade do SAT e energia de algumas manobras dinâmicas como espiral assimétrica e um Wing Over bem encaixado. No Ground Spiral a visão a bordo é demais! Mas acho que para evoluir de fato, e com segurança, precisaria de mais dedicação. Na região de Curitiba é mais complicado pois as rampas mais próximas tem pouco desnível e a condição térmica, inclusive pra XC, não é tão frequente como gostaríamos.

Gosto muito de voar em Valadares na temporada que além de uma condição muito clássica é onde se encontra os amigos de várias partes do Brasil e reunem-se voadores de todo o mundo. Voar nos Alpes, o berço do esporte, é um aprendizado longo. São tantos lugares pra voar que posso garantir que de tédio nunca vou morrer :o)))


paraiso pra acro

Dos locais que tenho voado com mais frequência, além do Palha que é o quintal, gosto muito de Tibagi pelo conjunto da obra.

Me agrada muito participar de campeonatos pela possibiliade de passar alguns dias focado, voar junto com amigos e confraternizar tentando entender o que deu certo no dia e o que nem tanto. Ajuda bastante na evolução como piloto. E além disso, é a oportunidade de conhecer um pessoal muito bacana e eclético. Já tive alguns bons resultados, mas tô mais pra música "Terceiro" do Ultraje a Rigor rsrsrs

Mas nem tudo são flores. Já me machuquei bem sério quando enrosquei numa linha de distibuição de energia perto do Morro da Palha. Foi muita sorte ter um excelente primeiro atendimento (VALEU SCHIO!), um bom resgate e uma cirurgia de coluna bem sucedida.

De 2003 a 2006 fui diretor técnico da FVLP (tive o prazer de acompanhar o nascer o Sul Brasileiro junto com o Gil e o Afonso) e ainda hoje tento, sempre que possível, contribuir com o grupo nas minhas horas de voluntariado.

Hoje o voo é uma parte importante da minha vida. Colocar verias decisões acertadas em sequência, conseguir interagir com as foças da natureza, encaixar aquela manobra perfeita (na visão a bordo pelo menos ;o) explorar uma rota diferente, conhecer lugares exoticos de um ponto de vista privilegiado. Isso tudo traz uma satisfação incrível. Até ter de lidar com a decepção de um prego...todas essas situações de certa forma levam a um estado de espírito muito bom.

Estava voando de intermediário bem pesado para aproveitar um voo mais misto (XC/Acro) mas agora estou experimentando novamente voar no peso, com uma vela maior, pra tentar voltar a ter aquela sensação de boiar nas térmicas de fim de tarde depois de algumas horas de condição forte. Não tem preço! :o)


raffa em tibagi

Acho que isso tudo é dificil de passar para leigos mas pra quem lê este blog bem provavelmente sabe bem a que me refiro.

Um grande Abraço e Bons VOOS a TODOS!
raffa

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Adrian Tomas fala sobre os Protos do PWC.



Traduzi um pedaço de um relato de Adrian Tomas, piloto Britanico e auxiliar de Bruce Goldsmith no desenvolvimento da Airwave.
O texto está no paraglidingforum, e ele fala sobre o Proto da Ozone, e a reunião dos fabricantes sobre o futuro do parapente.

Interessantíssimo !!

(desculpem a tradução tabajara e os erros de português)

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Para aqueles que não sabem, os Protos da Ozone do Russ e Charles, estavam voando usando o estilo Gibus de arcos, isso distribui a carga das alças para as talas, e aumentaram elas trocando o rigidfoil por talas de fibra de carbono. As talas de carbono são inseridas dentro de bolsas no bordo de ataque, e formam um arco. O intra dorso é tensionado como uma corda em um arco, e o arco distribui a carga de um perto do intra dorso onde ficam as linhas B de um glider normal. Luc Armant veio com esse desenvolvimento no A, e e colocou onde normalmente teriam os A e B. A parte de trás da vela é completamente normal.
Indo de 3 galerias de linhas, para somente 2 galerias, reduzindo o arrasto, porque o arrasto depende da área frontal das linhas, enquanto força depende da seção cruzada das linhas, então menos linhas grossas, tem menos arrasto e com a mesma força.
Na pratica os protos ozone tem uma grande vantagem em estabilidade passiva (Resistência a colapsos, e habilidade para voar a velocidades bem altas em turbulência) Eles devem ter uma vantagem em planeio, e em subidas também, mas se eles tiveram isso foi difícil de perceber. Todos os pilotos que estiveram no gol na ultima prova, testemunharam as grandes vantagens de Russ e Charles, se afastando do primeiro pelotão para ultrapassar Stefan Wyss, e vencer ele no gol em mais de 1 kilometro no planeio final.
O lado ruim parece ser sobre os comandos, não está claro para mim, mas é por causa que eles tem um curto curso de freio(alto alongamento=corda curta=freio curto combinado com um comando especial para afundamento mínimo). Charles disse que gastou um tempo se acostumando a não usar o freio em todas as turbulências, deixando a vela absorver elas sozinha.

As talas de carbono permanecem na vela quando se dobra, então dobrando ela é mais rápido do que em velas normais. Pesam cerca de 6 kg, é mais leve do que muitas velas de competição. A estrutura não foi testada, com o teste de carga. Russ diz que sentiu as talas se deformando quando ele atingiu 2 ou 3 G numa aspiral, e ele acha que ela provavelmente vai deformar a vela quando atingir 6 G em um teste de carga. Em vôo real tendo uma estrutura que deforma antes de export o piloto a excessivas cargas G, é uma boa coisa, mas me parece crítico saber que essa estrutura não é forte suficiente. Não existe testes teóricos de carga no PWC, mas Russ testou e mostrou que os protos deles facilmente excedem a carga requerida de 8G.

Eu ouvi algumas pessoas sugerindo que os Protos que Luc Armant desenhou são o início da 3º geração de parapentes. (1º geração = linhas em todas as celulas, 2º geração tem perfis diagonais e linhas em “pé de galinha”)

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Detalhes Ozone BBHPP

Nessa foto dá pra ver que essa vela tem bem poucos pontos de suspensão, existem até 6 células sem nenhuma ancoragem nelas.
É notável ver que a galeria do "A" é fixada bem afastado do bordo de ataque.
Também é possivel ver que na parte interna das células existe algumas talas.

Rampa de Ivaí



O presidente da FVLP, Fernando Henares (Tomate) foi a Ivaí nesse final de semana realizar uma vistoria na nova rampa , que sediará a etapa do Paranaense em Novembro.
E emitiu um relatório bem legal da situação atual.
Quande der sol, estaremos lá !

domingo, 13 de setembro de 2009

Revolução da Ozone

Aconteceu a Superfinal do PWC na Italia.
È comum as pessoas creditarem as vitórias as velas ou equipamentos usados, pessoalmente não gosto desse tipo de conclusão.
O maior mérito é do piloto, claro que e necessário ter um equipamento competitivo, mas a habilidade do piloto é que deve se destacar.
Mas nesse PWC houve uma clara excessão a isso.
A Ozone ousou e apresentou uma grande novidade que deu certo.
2 protótipos com inovações radicais como somente 2 galerias de linhas (A e B), e estrutura em fibra de carbono.
O resultado foi surpreendente e conquistaram o 1º e 2º lugar na competição mais difícil do mundo, a final do PWC.
Não sei de maiores detalhes e provavelmente estou errado, mas não acredito que essas novidades devam vir para as velas de série, pois uma vela com estrutura interna com fibra de carbono, não deve ser muito duravel, e muito menos ter um preço acessivel... outro fato, é de essa vela só ter A e B, o que eu acredito que deve sobrecarregar muito os pontos de ancoragem, e com o tempo certamente o perfil se deformaria, a exemplo dos Omega 7 que ainda mativeram 4 linhas, pois os prototipos de 3 linhas, se deformaram...

Ou não ???





quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Terra rica no feriadão.

Fomos a Terra Rica tentar fazer alguns bons vôo no feriado de 7 de setembro, mas a fren fria que passou pelo sul, não favoreceu. So deram alguns vôos locais, que renderam alumas boas fotos.