sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Piloto Destaque - Deonir Spancerski

Essa semana tenho o prazer de colocar na coluna Piloto destaque, o meu amigo e grande (não no tamanho) piloto Deonir, ele é o recordista Paranaense com 130 km voados decolando de um morro de 90 m, e com uma vela DHV 2( Sigma 7).
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1-Nome e data de nascimento
Deonir Spancerski - 24-03-1965

2-Aonde você mora, e qual o seu principal local de vôo.
Moro em Foz do Iguaçu e vôo na rampa do Espigão em Medianeira - PR

3-Quando começou a voar ?
Sou bem desorganizado quanto ao vôo, por isso não tenho isso registrado, mas acredito que tive o meu primeiro contato com o vôo por volta do ano 2000.

4-Porque começou a voar ?
Minha historia no vôo é talvez engraçado, se não entrarmos no aspecto segurança.
Tenho um grande amigo de infância aqui em foz. Meio maluco, tipo prof. Pardal entende? Faz de tudo para descobrir coisas novas. Segundo relato dele no ano de 1998, acho, teve contato com o vôo e foi fazer um curso com o Max ai em Curitiba.
Tinha me falado nisso diversas vezes, e ficava me tentando para que eu fosse com ele. Falava maravilhas do vôo, mas eu não estava nem ai, a todo momento eu ficava arrumando desculpas para não ir com ele. Mas a pressão dele foi tanta que em um dado momento não tive mais como negar. Acebei tendo que ir com ele na rampa do Picoto, próxima ao espigão. Bom, ai que vem o problema: No final de tarde(não tao final assim), depois de ele ter feito um prego, me pediu: Deonir, o que você achou do meu vôo?, eu respondi: Legal né?, Nisso ele me disse: Vou equipar você, por um radio, etc... e vou por vôo para fazer um vôo,, pode ser? Bom, pensei,, se eu não for vai ser toda essa enrolação de novo, vai ficar enchendo meu saco por meses. Então.... vou sim.. mete bronca...
Bom, não preciso escrever o restante...
Infelizmente não é uma historia adequada para o inicio do vôo, mas tenho certeza que se não tivesse sido assim, até hoje não havia ganho gosto pelo vôo livre.



5-Local que mais gosta de voar ?
Não sei para outros pilotos,, mas nossa lar é nosso lar, fico muito feliz quado consigo fazer um vôo na rampa do Espigão(90 metros), meu local preferido.
6-Qual o local que gostaria de conhecer ?
Aos poucos esta conhecendo os melhores sítios de vôo do nosso Brasil. Tem alguns que ainda não voei, alguns por falta de oportunidade, outros por não estar preparado para a condição. O nordeste é o local que desejo conhecer(e talvez até voar por la), claro que quando eu tiver braço para isso.

7-O que não gosta no vôo ?
Por incrível que pareça o que mais me chateia, apesar do meu histórico de inicio no vôo é o fato de alguns pilotos atropelarem a evolução do seu vôo, de não respeitarem o fluxo normal e seus limites na evolução. Acredito que o tempo é tudo em tudo na vida. Até acredito que existem pilotos que possuem uma facilidade maior no aprendizado, mas num esporte tao radical, só o tempo e a experiencia poderão formar um piloto de verdade e que voe com o minimo de segurança.

8-O que mais gosta no vôo ?
Poderia dizer que gosto de tudo no vôo, menos o relacionado no item anterior. Curto o vôo no seu conjunto todo, acredito que ele começa no dia anterior, a preparação, viajem mesmo que curta as vezes, a liberdade que se tem na rampa, a galera toda, vôo , subir.. subir... (Bah, bom demais....), etc... Mas principalmente poder ao final de cada dia de vôo, voltar para casa para poder encontrar a família.

9-Qual o vôo que mais te marcou ?
Bom, eu poderia dizer que foi o meu record pessoal, mas não foi. Foi um cross que fiz de 42kms que fiz ainda numa faze que mal sabia enroscar em termais(de Medianeira a Toledo). Se não me engano em 2003.

10-Daqui pra frente, o que você espera do vôo ?
Eu espero que o vôo continue sendo o que é hoje para mim. Um escape, uma excelente alternativa para poder me desligar do restante. Um esporte que me traga satisfação, prazer e liberdade. Que eu continue conhecendo novas pessoas fazer novas amizades. Que possamos todos juntos compartilhar informações nas mais diversas áreas(principalmente com respeito ao vôo livro claro).
E, obviamente, que eu possa continuar voando muito. Que a cada dia de vôo eu tenha consciência da minha real capacidade de encarar a condição, e de ter o controle do meu ego caso descubra que eu não esteja preparado para tal.

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