terça-feira, 15 de setembro de 2009

Adrian Tomas fala sobre os Protos do PWC.



Traduzi um pedaço de um relato de Adrian Tomas, piloto Britanico e auxiliar de Bruce Goldsmith no desenvolvimento da Airwave.
O texto está no paraglidingforum, e ele fala sobre o Proto da Ozone, e a reunião dos fabricantes sobre o futuro do parapente.

Interessantíssimo !!

(desculpem a tradução tabajara e os erros de português)

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Para aqueles que não sabem, os Protos da Ozone do Russ e Charles, estavam voando usando o estilo Gibus de arcos, isso distribui a carga das alças para as talas, e aumentaram elas trocando o rigidfoil por talas de fibra de carbono. As talas de carbono são inseridas dentro de bolsas no bordo de ataque, e formam um arco. O intra dorso é tensionado como uma corda em um arco, e o arco distribui a carga de um perto do intra dorso onde ficam as linhas B de um glider normal. Luc Armant veio com esse desenvolvimento no A, e e colocou onde normalmente teriam os A e B. A parte de trás da vela é completamente normal.
Indo de 3 galerias de linhas, para somente 2 galerias, reduzindo o arrasto, porque o arrasto depende da área frontal das linhas, enquanto força depende da seção cruzada das linhas, então menos linhas grossas, tem menos arrasto e com a mesma força.
Na pratica os protos ozone tem uma grande vantagem em estabilidade passiva (Resistência a colapsos, e habilidade para voar a velocidades bem altas em turbulência) Eles devem ter uma vantagem em planeio, e em subidas também, mas se eles tiveram isso foi difícil de perceber. Todos os pilotos que estiveram no gol na ultima prova, testemunharam as grandes vantagens de Russ e Charles, se afastando do primeiro pelotão para ultrapassar Stefan Wyss, e vencer ele no gol em mais de 1 kilometro no planeio final.
O lado ruim parece ser sobre os comandos, não está claro para mim, mas é por causa que eles tem um curto curso de freio(alto alongamento=corda curta=freio curto combinado com um comando especial para afundamento mínimo). Charles disse que gastou um tempo se acostumando a não usar o freio em todas as turbulências, deixando a vela absorver elas sozinha.

As talas de carbono permanecem na vela quando se dobra, então dobrando ela é mais rápido do que em velas normais. Pesam cerca de 6 kg, é mais leve do que muitas velas de competição. A estrutura não foi testada, com o teste de carga. Russ diz que sentiu as talas se deformando quando ele atingiu 2 ou 3 G numa aspiral, e ele acha que ela provavelmente vai deformar a vela quando atingir 6 G em um teste de carga. Em vôo real tendo uma estrutura que deforma antes de export o piloto a excessivas cargas G, é uma boa coisa, mas me parece crítico saber que essa estrutura não é forte suficiente. Não existe testes teóricos de carga no PWC, mas Russ testou e mostrou que os protos deles facilmente excedem a carga requerida de 8G.

Eu ouvi algumas pessoas sugerindo que os Protos que Luc Armant desenhou são o início da 3º geração de parapentes. (1º geração = linhas em todas as celulas, 2º geração tem perfis diagonais e linhas em “pé de galinha”)

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