quarta-feira, 30 de junho de 2010

Mais detalhes sobre o air cone.

Estou recebendo muitos e-mails perguntando sobre o air cone. E para não ficar respondendo todos , eu vou explicar.
O air cone é somente um teste , e não será comercializado. A fixação foi feita com uma costura de zíper a mão, e não danificou a selete e ele pode ser removido a quelquer momento. Daria muito trabalho para colocar um air cone nas outras seletes, poi steria que enviar a selete aqui para mim ou o cara teria que costurar ele mesmo na mão e o acabamento não ficaria legal. E ele ainda não está pronto, e precisa de alguns ajustes de acabamento.
Então infelizmente eu não irei comercializar isso ok ? Até porque eu não tenho como dar garantia no produto e na instalação disso...

Mas se o cara fizer questão e pagar bem agente pensa no assunto..hahaha

Ronnie

Air cone by DHDS

A DHDS desenvolveu um air cone para a CX². De acordo com estudos em tunel de vento, carenagens traseiras podem dar até 0,5 de ganho de planeio, com relação a seletes convencionais. Inclusive existe um estudo disponível de um piloto português do Departamento de Engenharia Mecânica da Faculdade de Ciências e Tecnologia na Universidade de Coimbra, onde ele realiza testes em tunel de vento, e apresenta os resultados. Onde a diferença é de cerca de 14% a menos de arrasto.
Essa carenagem é feita de tecido de parapente, e pesa cerca de 200g e totalmente inflável.






OBS: DHDS é.. Dona Hilda Development Systems, minha mãe ;-)

terça-feira, 29 de junho de 2010

Confusão no start ?

Até a pouco tempo atrás, não havia confusão sobre como fazer um start. Mas hoje, nos briefings das competições eu percebo que muita gente se confunde.

Se o start é de saída, basta esperar dentro do raio o horário do start abrir e sair para a prova.

Se o start é de entrada, basta esperar fora do raio o horário do start abrir e entrar no raio para iniciar a prova.

Bem simples não?

Mas o que está criando confusão agora é culpa do novo aparelho português, o Flymaster.
Quando os pilotos configuram a prova, tem que informar In ou OUT, para dizer ao aparelho se o start é de entrada ou saída.
Mas daí você diz, ‘
- ’Haa... É a mesma coisa.. In é de entrada e OUT é de saída..’’

Errado, e eu explico.

No Flymaster:
Se você colocar OUT, quer dizer que você está fora (OUT) do raio do start e terá que entrar ,então o start é de entrada
E se você colocar IN, quer dizer que você está dentro (IN) do raio de start,e terá que sair, então o raio é de saída

A regra não mudou tudo continua a mesma coisa, somente os portugueses do Flymaster resolveram dar outra nomenclatura ao sistema de start no aparelho deles.

Então resumindo:

Start de saída:
No Compeo/Competino, é só colocar EXIT, pois você terá que sair do raio do start.
E no Flymaster, é só colocar IN, pois você está dentro do raio do start e terá que sair.

Start de entrada:
No Compeo/Competino, é só colocar ENTER, pois você terá que entrar no raio do start, quando ele abrir.
No Flymaster, é só colocar OUT, pois você está dentro do raio e terá que entrar no raio do start a hora que ele abrir.

Os portugueses resolveram simplesmente renomear de acordo com a posição que você está em relação ao start.
Se você está fora, e tem que entrar, ou seja um start de entrada, deve colocar OUT.
Se você está dentro e tem que sair, ou seja um raio de saída, deve colocar IN.

Parece piada, mas tinha que ser coisa de Português isso mesmo ;-)

quarta-feira, 9 de junho de 2010

terça-feira, 8 de junho de 2010

Etapa do Paulista em Socorro-SP



Estava eu indo para o 1º pilão no contra vento na segunda prova de Socorro, a condição estava turbulenta e em com 50% do acelerador em uso. Quando fui chamar alguém no rádio, tomei uma fechada e minha vela direita engravatou, a primeira coisa que eu fiz foi tentar manter o rumo sem negativar o outro lado, era bem difícil, pois a gravata estava grande, depois que eu consegui descobrir um ponto certo sem negativar, comecei a tentar tirar a gravata, puxava o stabilo, e fazia assimétricas, pequenas e depois grandes, e nada da gravata sair... Ainda estava alto e indo para o pilão, mas afundando muito por causa da gravata e do freio atuando do outro lado. Bati o pilão e vi o Samuka rodando uma termal dentro do pilão, bati na termal e para rodar foi só soltar o freio esquerdo, agora eu estava mais tranqüilo, pois não corria o risco de negativar o outro lado, e estava subindo. Eu tinha todo tempo do mundo para tentar tirar aquela gravata, puxa daqui, puxa dali e nada, comecei a ficar com raiva daquilo, tentei tudo o que era ‘’seguro’’ fazer e não teve resultado. Nisso veio o Chicoloco, Marquinho Blade, e Joao Vagão, e começaram a rodar conosco, chegaram mais baixo, mas rapidamente me alcançaram, daí o FDP do Chicoloco passando por mim disse:
-Ô... Vende essa merda.. e se quiser eu te devolvo o Betão, essa aqui não acontece isso..
Betão era o meu Tracer 17, que agora está com ele. E ele me passou dando risada.
Eu chamei o Samuel no rádio e disse:
-Samuka, não consigo tirar essa gravata.
Ele disse:
-Pera aí que eu tiro ela pro cê !
Nisso ele fez uma curva mais fechada , deu a volta e bateu na minha vela, mas não adiantou.
Ele disse:
-Guênta aí que eu vou tirar isso na mão !
Eu pensei:
“Caraio, isso vai se foda, mas vamo lá..”
Ele deu outro giro, e chegou bem perto, mas não conseguiu alcançar a ponta da minha vela.
Daí eu disse a ele para seguir o seu voo, pois aquilo estava ficando perigoso e quando eu ficasse alto, eu tiraria a gravata. A termal ficou mais forte e eles subiram rápido, e ele disse:
-Faz umas negativas que ela sai !
Pensei de novo “ Caraio, isso vai ser foda mas vamo lá”
Ainda dentro da termal, subindo, mandei a primeira negativa mais fraca, e fui aumentando a força, até que na 3º negativa a gravata virou uma gravata normal, daí foi só puxar o stabilo e seguir o vôo.
E o melhor disso tudo é que o João estava em baixo, olhando tudo e tentando fugir evitando que eu caísse em cima dele...
Quando a gravata saiu, foi até esquisito, eu já tinha me acostumado a voar com aquilo.
Ainda bem que todos que estava naquela térmica eram conhecidos, e me deixaram a vontade para lidar com aquilo.
E obrigado ao Samuka, que fez o que pode para me ajudar, e se não fosse ele eu não teria saído daquela situação e teria que ter pousado.
Resultado da briga contra a gravata.

João Vagão !

Fotos da etapa em Socorro

http://picasaweb.google.com.br/asaronnie/SocorroR#

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Etapa do Paulista em Socorro - SP

Estamos indo Eu, Tomate, João vagão e Hugo CB para a etapa do Paulista em Socorro SP. Pela previsão esperamos que ao menos 3 dias de bons vôos aconteçam.
O site do evento é : http://www.ynovaropen.com/site/?idC=8
Na volta eu coloco relatos, fotos e vídeos da etapa.

terça-feira, 1 de junho de 2010

LASER !!


O meu primeiro esporte foi a vela. Eu velejo desde os 7 anos de barco a vela, era um barquinho para crianças chamado OPTMIST, e parei aos 12, e até fui vice campeão brasileiro mirim ( só tinha eu e mais um nessa categoria hahah) e fiz isso até os 12 anos. Desde então nunca mais havia velejado, e vontade não me faltava. O meu pai tinha um LASER, encostado lá em casa, comprei as peças novas, e meu amigo HUGO CB reparou o casco, e finalmente consegui colocar o barco na água. Inclusive partiparei de algumas regatas aqui no PR. Velejar é bom demais !