sexta-feira, 8 de julho de 2011

E digo mais...

É muito fácil colocar a culpa nas velas por causa dos acidentes no mundial. É sempre a mesma história.
Se o piloto ganha uma etapa, é porque a vela voa demais, tem boca de tubarão, só tem 2 linhas e blá blá bla... ninguem lembra do merito do pilotos
E o inverso tambem acontece... 4 reservas lançados e 2 mortes... todos colocam a culpa nas velas que são assassinas, tem dentes de tubarão etc... Ninguém diz que os caras estavam fazendo loucuras com 100% do acelerador em meio a termicas de 5m/s na reta final pro gol, ou que o infeliz do piloto que morreu na montanha estava no rotor, e vai saber se ele não estava socando o pé no acelerador ?
Quem em um vôo normal se coloca em situações iguais a essas ?
O grande problema é a atitude dos pilotos, e não as velas.

Então reforço o que eu já disse, as velas não são perigosas na mão de pilotos qualificados. Perigosas são as atitudes e decisões que os pilotos decidem enfrentar.

Sou relativamente novo com velas de competição, ja voei de Targa 3, Airwave FR4, Tracer 17, 22,23 e agora o 24. Com absoluta certeza as velas mais perigosas que voei, foram o FR4 e o Tracer 17.
O pessoal das antigas pode dizer melhor ainda, e comparar as velas de hoje (R10, R11, Tr2011 etc..) Com aquelas velas tipo Sol Yess 2, Airwave Triple X, Nova Krypton. Esses bacalhaus de antigamente certamente eram mais perigosos do que as velas de hoje.

Entendam bem, não estou dizendo que as velas de hoje são mansas, apenas estou afirmando que elas são mais mansas do que as velas de competição antigas.

Então bato na tecla novamente, o maior perigo está nas atitudes dos pilotos, e não nas velas.

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