quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Cagada !!

Só podia ser o João mesmo pra fazer isso...

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Alex Hoffer no Palha !

Nessa última semana recebemos o piloto da UP, Alex Hoffer no clube do Palha.
Ele disse que veio ao Brasil a negócios no porto de Paranaguá, pois trabalha com importações na China.
E veio de surpresa aqui no Palha, pra variar não deu voo, mas ele se arrebentou de comer churrasco.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Paramagia-escola de parapente !



Aos poucos estou estruturando a minha escola de vôo, a Paramagia.
Ontem o meu amigo Fernando Henares (Tomate) finalizou a nova logo da escola.
Em breve teremos um site bem legal, que terão as informações sobre o curso.
O grande incentivo para a escola entrar em funcionamento, é o apoio da Sol Paragliders, e agora somos autorizados a representá-la aqui em Curitiba, assim podemos fornecer os melhores equipamentos aos alunos da Paramagia.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Acelere com conforto !

Para os que gostam de acelerar e buscam mais conforto e facilidade, uma boa opção é instalar roldanas.
Trata-se de roldanas náuticas que tem a função de diminuir a força que o piloto faz para manter a vela acelerada.
Como funciona: Se para acelerar uma vela são necessário 30 kg de força, para manter a vela acelerada, o piloto deve manter esses 30 kg de força o tempo todo, e isso não é uma coisa fácil de fazer, ainda mais se o vôo for longo, ou mesmo em uma transição longa. Poucos conseguem manter a vela acelerada durante tanto tempo.
No meu caso, por exemplo, o meu joelho direito não agüenta fazer esse esforço várias vezes no vôo, normalmente quando pouso, meu joelho está inchado e doendo. Apesar de que com a vela nova e a selete nova, esse esforço diminuiu pela metade.
Mas voltando ao assunto, com a roldana o piloto faz os mesmos 30kg de força para acelerar, porém para manter a vela acelerada ele só precisa fazer 10 kg de força e a roldana segura os outros 20kg.
Ou seja a roldana faz essa força para o piloto.
A roldana deixa a corda ir livremente, mas oferece uma boa resistência quando a corda tenta voltar, e com isso o piloto faz muito menos força para manter a vela acelerada.
E para soltar o acelerador, basta tirar o pé, e a catraca desarma imediatamente.
Existem vários modelos no mercado, porém o melhor é o que está sendo utilizado na nova Woody Valley XR5.
O Fabricante é a Ronstan, e o modelo é RF56101.
Basta dar uma pesquisada nos fóruns internacionais, e ver que essa novidade está fazendo sucesso entre os pilotos de competição lá fora.
E eu vejo que ela não serve somente para pilotos de competição, mas também para aqueles que como eu, sofrem para manter uma vela acelerada.
Aqui no Brasil quem vende essas roldanas da Woody Valey, é o Ed, do Rio Grande do Sul, importador oficial da Woody Valley no Brasil.
Quem quiser maiores informações entre em contato com ele no e-mail eknevitz@tca.com.br .

Como dá para ver nas fotos, é muito fácil instalar essas roldanas em qualquer selete.
As minhas já estão a caminho, e meus joelhos agradecem ;-)




segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Susto no Palha !


Nesse final de semana eu passei por um grande susto, estávamos no lift no morro do palha , com uns 15 paracas no ar, lift ralado, e uma zona no ar.
Com o morro a minha esquerda, vi a Leila e o Gordo vindo contra mim, com o morro a direita deles, só que a Leila estava bem afastada do lift e o Gordo ultrapassando a Leila por dentro, eu iria passar com folga entre os dois, pois a leila estava bem afastada.
Nisso o Tomate decolou e deu o 1º bordo para cima do Gordo, logicamente o Gordo desviou, e foi para cima da Leila, fechando o espaço que eu iria passar. A Leila já tinha me visto, mas o Gordo não. Para não colidirmos de frente, eu gritei para ele e fiz uma curva muito forte, e com isso negativei a 50 m da parede do morro.
A vela parou de voar, e deu 2 giros no eixo dela, como se fosse um helicóptero, não atrapalhei muito ela e ela entrou em voo, agora eu estava a uns 10m da parede e uns 60m abaixo da decolagem.
Acabei pousando na encosta do morro mesmo, e dei um tempo para conseguir respirar denovo.
Foi por pouco.....

Não consegui ver nenhum culpado, para mim foi uma série de fatos que resultaram isso, a Leila muito fora do lift, quando deveria estar mais por dentro, o Tomate que decolou em cima do Gordo, o Gordo que não havia me visto indo contra ele, e eu que talvez apertei demais a curva para não bater.

O importante é que estou aqui escrevendo isso agora ;-)

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Piloto destaque: Marcio André Lichtnow

Nasci em Videira-SC, mas morava em Monte Carlo-SC, cidade que até hoje não esta no mapa.
Já nesta época me faltavam às asas e como brincadeira pulava de uma encosta onde uma grande madeireira jogava serragem, dava pra voar uns 4m e se enterrar na serragem vestindo uma capa de super homem (nacional kid na época), divertidíssimo.
Márcio e seu filho Kauan, analisando a condição.

Aos 8 anos mudamos para Curitiba, e logo conheci o skate, como custava uma fortuna então olhamos , examinamos e fizemos os nossos a base de madeira, rolamento e pedaços de pneus, funcionou bem, depois ganhei um de verdade , fiquei no skate até meus 12 ou 13 anos , ai veio a bicicleta , altas aventuras peguei gosto por trilhas, então veio a moto e com maior liberdade para viajar conheci o surf , fiquei amarradão todo final de semana ia para praia, com sol, chuva, frio, calor,com onda, sem onda... estava lá eu na água por horas a fio.
Esporte apaixonante, que quando posso pratico até hoje.
O surf me ensinou a respeitar a natureza, a respeitar a minha natureza, a me sentir parte do planeta. Momentos em que você se vê sozinho em meio a grandes ondulações, faz com que você se sinta realmente vivo.
Porém todos os dias lá pelas 11:00h o vento vindo do mar tornava o mar repicado e as ondas desapareciam ou ficavam com uma formação ruim, sempre pensei.....tem que ter alguma coisa pra fazer com esse vento, é muita energia, e foi então que vendo um programa de televisão, apareceu um esquiador sendo rebocado por 4 pipas em forma de asa delta, o que me deu uma grande idéia fazer um paraquedas para me tracionar com a prancha ( há se eu tivesse patenteado a idéia)!!!

Marcio no seu Targa 3 em Tibagi-PR

Olhei, estudei e parti para ação. Comprei tecido de nylon, linhas de nylon, tesoura, giz, réguas etc..., só esqueci um detalhe, eu não sabia costurar. Tive algumas aulas com a bisavó dos meus filhos, que me emprestou a maquina de costura, daquelas movidas a pedal, e dei inicio ao projeto me dedicando algumas horas do dia ao corte e costura;
Certo dia com o mar completamente flat , saímos de Pontal do Sul e passamos em todas as praias procurando ondas, quando chegamos em Caioba, tive uma visão impressionante dois parapentes voando no Morro do Boi. Caraca!!! Galera vamos subir o morro e ver de perto, era o Guilherme Zipin e o Max com quem fiz o curso alguns meses depois, lógico que abandonei meu projeto do paraquedas de nylon e parti com tudo para o parapente, voei muito na praia , era perfeito : surf das 8:00 as 11:00 e vôo o resto do dia, até que conheci uma térmica, ai tudo mudou.
Cara que sensação era aquela, subir 2.500mts e entrar em uma nuvem, poder escalar uma nuvem , pousar em locais desconhecidos, navegar por entre nuvens com visuais altamente privilegiados, poder sentir e compreender como funciona a natureza, sentir a força de uma grande termal, respirar o ar seco e gelado das grandes altitudes.
O surf foi ficando pra traz, meus valores mudaram, o que eu sentia no surf sozinho em meio a grandes ondulações, agora estava multiplicado por mil, na realidade a sensação não é de liberdade e sim de poder, dominar aquela maquina silenciosa em meio a forças invisíveis da natureza que se pudessem ser vistas, seriam montanhas com 12.000mts de altura , vales com milhares de metros de profundidade, e todos movendo-se constantemente, é grandioso, nestes momentos me sinto pequeno em relação a natureza mas gigante por fazer parte dela.
O que eu queria era voar sempre por muito tempo e o mais longe que eu pudesse, ai vieram as viagens e campeonatos, foram muitos.
Comecei a dar instrução como forma de sustentar as viagens, mas logo percebi que o buraco é mais embaixo, dar instrução requer dedicação, conhecimento, paciência, didática, atualização, compromisso e muita responsabilidade, mas foi onde melhor me identifiquei, e resolvi encarar com muita seriedade a profissão de instrutor de vôo, o que me afastou das competições e vôos de cross country, mas é impressionante como consegui quase que substituir a alegria de um ótimo vôo pela satisfação de ver o sorriso no rosto de um aluno depois do seu primeiro vôo, poder proporcionar às pessoas a realização de um sonho é muito gratificante. Encontrei a Nicolle que me abriu os olhos para o profissionalismo da escola e há 3 anos estamos juntos planejando e montando uma escola para um ensino de alta qualidade , transformar o preá em gavião rsrsrsrs.
A vontade de voar não diminuiu não e que venham os campeonatos ( ai Ronnie protege a espinha heheheheh).

Marcio e Nicole fazendo um voo duplo.

O vôo livre nos traz muitas emoções, mas com certeza a maior delas foi bater meu record de distancia de 120 km junto com meu filho Kauan, pousamos juntos.
Quantos pais podem ter este privilégio?
Dividir este momento especial com uma pessoa especial, meu filho a quem agradeço a parceria, o companheirismo e a cumplicidade.
Acho que é isso galera, 32 troféus, muitas histórias para contar, muito aprendizado, evolução e amadurecimento. A cada vôo, a cada aluno que entra na escola, em cada rampa, aprendo um pouco mais sobre o vôo e sobre a vida. São muitas as lições.
É uma satisfação participar do blog deste amigo e talentoso piloto que é o Ronnie, com certeza o seu futuro é na elite do parapente e esta garantido, e a todos os leitores não pilotos não esqueçam, ESCOLA DE VOO LIVRE VENTO NORTE, entre nessa turma aventureira pela porta certa.

Abraços
Marcio André Lichtnow
Piloto desde 1996.
Marcio e Kauan voando juntos.

domingo, 9 de agosto de 2009

Fotos da Panela !

Depois de tres semanas de chuva em Curiitba, domingo deu um voozinho no Palha, e tirei algumas fotos de meus amigos Hugo CB, e Paulo Tarzan.



quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Piloto destaque: Rafael Mattos !

Fiquei surpreso quando recebi o convite do Ronnie para participar de sua coluna “Piloto Destaque”. Ainda lembro que a pouco mais de dois anos, quando estava correndo barranco abaixo embalado pelos gritos do Prof. Max – LEVANTA A MÃÃÃÃO! - ouvi falar de um piloto que decolou de Campo Magro e pousou em Paranaguá... aquilo serviu de motivação para correr mais, ao menos naquele dia.Durante anos enquanto freqüentava o Anhangava, avistava parapentes e asas passando próximo as vias de escalada, mas nunca me imaginei ou desejei voar, até então tinha a escalada como meu esporte principal. Dedicava-me e participava ativamente de campeonatos nas antigas academias Ciclo Verde e Jaguati. Em setembro de 2006, recebi como forma de pagamento de uma dívida um parapente, história estranha, mas foi assim mesmo que tudo começou. Sem saber pra quem vender e até mesmo quanto valia aquilo, procurei o Sr. Max, antigo conhecido do Clube Paranaense de Montanhismo, e o perguntei por quanto eu conseguiria vender. Foi aí que ele me convenceu a não negociá-lo, mas sim aprender a voar e usá-lo posteriormente. Formei-me em janeiro de 2007 e logo botei aquele velho SOL - Yaris para voar.Desde então, o voo me proporcionou conhecer novos lugares e redescobrir alguns roteiros antigos, fiz amigos, e me descobri em um novo esporte.Em dezembro de 2008 fiz uma viagem ao Chile exclusiva para treinar e curtir o parapente. Ao retornar iniciei 2009 com o desejo de estar mais ativo. Assim, junto com outros amigos assumimos a FVLP, onde venho cuidando da parte financeira.Este ano, voando com um NIVIUK – Artik (DHV II), estou correndo os campeonatos Paranaense e Sul Brasileiro, ambos em andamento, e venho conseguindo bons resultados, estando em 4° lugar geral no Paraná, e 2° na categoria no Sul Brasileiro.Guardo na memória inúmeros voos que com certeza são inesquecíveis, como a primeira vez que saí da Cordilheira do Santana pro cross, as vezes que nostalgicamente cheguei voando no Anhangava, os voos do deserto do atacama, mas com certeza a maior emoção senti em Terra Rica, na etapa do campeonato paranaense deste ano, quando matei a prova chegando a frente de pilotos que respeito e admiro muito por tudo o que voam e representam para o esporte no Paraná.Para 2010, pretendo correr o Campeonato Brasileiro na integra, e para isso planejo trocar de vela ao final deste ano, deixando agora a intermediária de lado e me aventurando de performance. Espero obter experiência voando ao lado de muitos que até hoje só ouvi falar, e por que não, obter bons resultados!


Tibagi


Geoglifos - Chile


Alto Hospício - Chile



Ihla do Mel

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Sul mineiro - Carmo do Rio Claro -MG

Inscrições abertas para o maior campeonato regional do Brasil
Faça a sua em :
Foto: Brett Hazlett