Mantendo sua vela trimada – Guia rápido.

Artigo original: UP Paragliders

Mantendo sua vela trimada – Guia rápido.
O Edge é notável por sua acessibilidade a todas velocidades mesmo na velocidade máxima de +65km/h. Entretanto, desde que o Edge usa linhas de Dyneema acima da primeira bifurcação, e elas estão suscetíveis a encolhimento.
Na realidade todas as linhas encolhem devidos a fatores externos, como umidade, calor, exposição UV etc. Mas as linhas do A que são mais exigidas por suportarem mais peso, rapidamente retornam ao comprimento original, isso as vezes pode acontecer com o B , e com o C nunca acontece. Isso resulta em um parapente que está fora da trimagem, e lento, comparado com um parapente novo. Existem historias de pilotos batendo em seus tirantes em frustração, quando são ultrapassados em planeios rápidos ;-) e isso também não ajuda na performance.

Isso quer dizer que os proprietários do Edge (ou qualquer outro parapente que use linhas de Dyneema) deveriam fazer o esticamento de suas linhas o quanto antes. Simplesmente prenda seu tirante a algo estático, e vá ao topo do parapente, agarre dois B1 de cada lado da célula central, aplique cerca de 20 kgs de força, então vá para o B1 e B2, depois B2 e B3, e assim por diante.
Faça a mesma operação do outro lado, e faça o mesmo com as linhas B,C e D( se sua vela tiver D).
Uma vez feito isso, toda linha foi esticada duas vezes, e sua vela voltará e estar trimada. Repita o processo antes que seja tarde, e sua vela será sempre a melhor possível.

Próxima questão?? Oh,porque nós usamos Dyneema ? Bem, porque elas não envelhecem tão rápido quanto as linhas Aramide. Isso quer dizer que se pode usar linhas mais finas, sem ter problemas com envelhecimento. Elas também não são suscetíveis a danos por dobragem. No geral, os prós pesam mais que os contras, mas não existe uma linha de parapente perfeita.

Qual o período que a linha deve ser esticada ?

Não é possível responder uma pergunta como essa sem equivocar-se; isso depende com o ambiente que o parapente é usado, e guardado, assim como a maneira que ele é usado.
Isso é relativamente fácil de sentir quando é necessário re-esticar as linhas, a vela perderá velocidade, ficará menos dinâmica no ar e ficará mais difícil de inflar. Isso pode acontecer depois de 3 meses, depois de um ano, ou realmente a qualquer outro tempo.O esticamento das linhas de maneira alguma estraga elas, então não existe razão para não fazer isso regularmente.

Puxe pelas linhas

Não faça dessa maneira.

Avasport Samurai-review

Avasport Samurai: É a segunda geração da selete de competição da maior fábrica de seletes do mundo, Avasport. Nessa segunda versão a principal mudança é o shape aerodinâmico, a carenagem foi modificada, e a traseira também ganhou um aspecto bem aerodinâmico que se deve a um sistema com uma câmera de ar que se enche através prático sistema.

Com relação a pilotagem, essa selete é a mais ativa de todas que eu já tive, ou seja é a que mais trabalha junto com o velame, alguns vêem isso como um defeito, eu já vejo como uma qualidade, pois para girar térmicas é muito bom, porém para planeios longos ela trabalhe demais.

Ela é uma selete confortável, extremamente bem acabada, não possui sinal algum de stress na parte de neoprene com o uso. O espaço interno nas costas para levar a mochila etc, é enorme, sobra espaço para levar o que quiser.

E o seu sistema de aceleração não é dos mais leves. E o porta instrumentos poderia der maior e ter uma regulagem de ângulo.

Apesar de o seu aspecto ser grande, das seletes carenadas, é a mais leve de todas, tem assento de fibra e é uma selete simples, por isso ela tem cerca de 6 kg.

Os pontos negativos ficam por conta da ausência de bolsos pequenos na carenagem para levar pequenos objetos, e a câmera de ar que mantém a traseira rígida, sempre fura, mas depois que é feito um remendo o problema não acontece mais.

Muitos não sabem, mas a Ava Samurai serve de base para muitas outras seletes que a Ava fabrica para outras fábricas, como a Skywalk, Indepence e Airwave.

TIBAGI NESSE FDS !

Tibagi-PR

A previsão é de sol, e o alojamento está liberado.
Vamos aproveitar para tentar fazer uns vôos para o XC2, que já começou.
Detalhes em http://www.fvlp.esp.br/ .
O esquema é espetar o piazim !

Nova Woody Valley XR-5

O Piloto Alfio Vegni (Sargento) do RS já recebeu a nova selete de competição da Woody Valley, X-rated 5.
Essa é a 5º versão dessa selete, que é o sonho de consumo de muitos pilotos.
Cheia de detalhes, muito bem acabada, e acreditem, foi testada no túnel de vento da Ferrari em Maranello ;-)

Obrigado Alfio pelas fotos !

Animação de Prova.

Vejam só que espetáculo a animação que está disponivel das provas que rolaram no PWC da Turquia .
Quem sabe agente consegue fazer o memso aqui no PR hein?
Cliquem em animation, basta clicar nos pilotos desejados, e selecionar a velocidade que voce quer ver.

http://www.pglive.cz/races/2009-3-PWC-turecko/1.task.html

Muito show !

Decolagem Adrianópolis

Piloto destaque: Gil Piekarz

Corria o ano de 1994 e eu estava treinando para escalar o Aconcágua. Escalei o Pico Paraná e fiquei lá em cima, no cume, umas 5 horas. O dia estava maravilhoso e uma angústia me acometia. Apesar do visual ser e estar simplesmente fantástico eu não “estava nele”. O único jeito de “entrar” naquele mundo e desgrudar meus pés do cume do PP seria voando. Foi assim que decidi aprender a voar de parapente. Para voar das montanhas. Fiz o curso com o Lúcio Flávio em 1995 e meu primeiro vôo foi no dia 02 de dezembro deste ano. Foi no Palha e decolagem SE.

Participei de muitos campeonatos brasileiros, do já extinto CBP do Chico Santos, até que me sai bem em muitas etapas. Algumas ganhei no serial. Fui uma vez campeão paranaense. Na cartolagem do vôo até que agi um pouquinho. Fui Diretor de eventos da antiga APPAR (Associação Paranaense de Parapente) e Diretor Técnico e Presidente da atual FVLP por alguns anos. Trabalhei pela consolidação da ABP no Paraná onde fui representante estadual. Na parte educativa participei da elaboração do DVD de “Meteorologia Básica e Aplicada para o Vôo Livre” junto com o Kurt e, dei alguns cursos teóricos de meteorologia e aerodinâmica de parapente. Me orgulho de ser um dos responsáveis pela implantação do Campeonato Sul Brasileiro de Parapente e de ter organizado e ajudado muitos eventos estaduais (festivais e etapas de campeonatos). Lembro com muito carinho do trabalho que tive para realizar o 1 Festival de Vôo Livre da Ilha do Mel (1996). Foram quase 100 pilotos, tudo na faixa...e não deu vôo, pois é :o)
Sempre tive um apoio da SNAKE.

Vôos memoráveis: tenho bem mais de 1000 vôos (já não conto mais), alguns muito legais em campeonatos, outros longos. Mas os abaixo eu não esqueço.
1.Primeiro vôo de montanha em 1996 no Marumbi. Baita prego. Os amigos voltaram andando quá quá quá.
2.Meu primeiro vôo no Pico Paraná. Estava com o Ruben e Schio. Fui o último a decolar (estava punk). Levei um arrastão, bati forte as costas e trinquei uma costela. Não dava para voltar carregando a mochila então decolei quebrado mesmo. No dia seguinte peguei uma gripe com tosse.
3.Meu único vôo de alta montanha. Illimani na Bolívia. Decolei de 6.457m de altitude. A noite tive que dormir enrolado no paraca em temperaturas negativas.
4.Um vôo duplo que fiz do cume do Pico Paraná com a Fernanda (minha esposa). Foi a maior e mais pesada mochila que já carreguei na vida (uns 40kg). Levei o equipo de duplo e toda a “bagagem” para passar a noite lá. E quase não deu vôo...O meu casamento dependia de descer voando ;o)
5.Todos os vôos legais de campeonato (adoro competir)

Gil, decolando de duplo com a Fernanda no Pico Paraná

Gil, no sul brasileiro em Tibagi-PR

Gil, empinando "pipa" no campo base do Monte Illimani (6.457m - Bolívia) antes de escalar a montanha e voar do cume .

Coluna Piloto Destaque !

Estou criando um espaço no Blog, para conhecermos alguns grandes pilotos de destaque no Paraná.
Nesse espaço eu semanalmente irei convidar os pilotos que se destacaram no vôo livre no Paraná de alguma forma, a contarem algo sobre eles.
Assim agente fica conhecendo mais da história de cada um.

Espero que gostem dessa novidade.

FOMOS A ADRIANÓPOLIS !

Nesse domingo fomos a Adrianópolis, a 130km de Curitiba, na divisa com São Paulo.
Tivemos a imensa felicidade de conhecer a rampa com maior desnivel do Paraná, a decolagem é acessivel a qualquer carro, com estrada de terra em boas condições. O morro possui 640m de desnível. Possui duas decolagens recém abertas, uma para Leste/Nordeste, e a outra de Norte e Noroeste(essa ainda necessita tirar o mato da rampa).
Existem varios bons pousos, mas o oficial fica de frente para a Linda Chácara do Sr Henrique, proprietario do morro, que gentilmente nos ofereceu um churrasco, pizza, rolou ate um volei depois do vôo.
Falando em vôo, a condição estava com um vento de 25km/h um pouco lateral de leste mas mesmo assim conseguimos pegar boas termais, e fazer um bom vôo.
Temos um excelente ponto de vôo, proximo a Curitiba .

RAFFA CABELO

RONNIE

RICARDO

TURMA DE CURITIBA
Hugo CB e Ronnie no pedalinho( love is in e air..)
Chacara do Sr. Henrique

Mais fotos em :

http://picasaweb.google.com/asaronnie/Adrianopolis#

Vento Lateral em Tibagi-PR

Novo capacete do Tomate !

O Tomate mandou pintar o capacete dele, pra combinar com a vela nova, ficou muito bom.

Quem pintou foi o Hugo CB.

MInha história.

Hoje, no time Sol Paragliders.

Eu, com 13 anos em São luiz do Purunã.

Meu pai, Jair jaime Koerich, piloto de asa delta desde 1989, me ensinou a voar de asa delta quando eu tinha 13 anos em 1995, com 15 ganhei a minha primeira etapa do Paranaense e terminei o ano em 3º colocado. Aos 16 anos comecei a dar aulas de asa, formei alguns voadores e bons amigos ( João, Eduardo, Sanhaço, Dirceu, Ney, Erlon..) Em 2002 fiquei em 4º lugar no Brasileiro de asa em Governador Valadares e também bati o recorde paranaense com 124km, decolando de Terra Rica e pousando em Umuarama.
Em 2003 devido a dificuldade de voar de asa em Curitiba, procurei o Max, instrutor de parapente, que me ensinou a pilotar um parapente, desde então não parei mais de voar, vendi a minha asa, e me dediquei somente ao parapente.
Habilitei-me para vôos duplos (ABP) e instrução (ABVL), tive o prazer de formar alguns pilotos, que hoje estão entre meus melhores amigos (Tomate, Tarzan, Lemos.) e também ensinei minha namorada e meu pai.
Mas devido a minha dedicação a campeonatos e treinos, atualmente não tenho tempo de me dedicar a instrução (quem sabe num futuro próximo).
Voando de parapente consegui me dedicar a campeonatos, que é o que gosto de fazer. Consegui alguns bons títulos em etapas de campeonatos, sou Bi-campeão paranaense, consegui ganhar duas etapas de sul brasileiro serial e inclusive já ganhei uma prova de um campeonato Brasileiro.
Já fiz parte do UP Race team e atualmente faço parte do Time Sol Parapentes, e vôo com um protótipo do Tracer.

Go To Adrianópolis nesse fds.

Se a previsão se confirmar de Sol, e nordeste, a panela vai ir a Adrianópolis nesse final de semana.

Eu já tinha ouvido falar que o seu Karl(piloto de asa de 85 anos) já havia ido lá e comentado que tinha vôo em Adrianópolis.

Semana passada o Cláudio careca, foi lá e fez um vôo, e disse que o morro tem mais de 600m de desnível, com decolagens para NE,N,NO.

A subida é de terra, mas sobe qualquer carro, me parece que ele subiu com uma currier.

Para quem não conhece, Adrianópolis fica na fronteira com São Paulo, no vale do Ribeira. É vizinha da cidade de Barra do turvo, aonde tinha um excelente vôo.

Indo pela estrada da Ribeira(Colombo) são 120 km até lá.

No ar !

Está no ar o Blog do Ronnie.
O objetivo desse blog é colocar no ar notícias e informações relacionadas a vôos, viagens e campeonatos de Parapente.
Aqui será possível encontrar relatos de vôo, fotos, vídeos e informações dos campeonatos que participarei.
Espero que se divirtam visitando o Blog.

Ronnie